O que é?
É uma técnica utilizada em diversas áreas da fisioterapia, sendo aplicada principalmente na fisioterapia esportiva, neurológica, musculoesquelética, pediátrica, geriátrica, reumatológica, entre outras.
O procedimento integra outras técnicas e contribui em tratamentos linfáticos, neurológicos e ortopédicos. Permite alguns benefícios como correção da função muscular; melhora a resposta proprioceptivo; analgesia; absorção de edemas, circulação sanguínea e linfática.
Os efeitos das bandagens elásticas resultam da forma de aplicação destas, pois a força de ação produzida pelo seu estiramento é que produz os resultados desejados, de modo que possam inibir hiperatividades musculares, melhorar a coordenação e o alinhamento articular, diminuir instabilidades articulares, melhorar a funcionalidade de maneira estática e dinâmica e reduzir dores mediante a diminuição da irritação do tecido neural pela sensibilização aos nociceptores (receptores da dor), sendo esta, muitas vezes, associada a problemas posturais, que se manifestam durante o movimento ou na manutenção prolongada de uma posição inadequada.
Como atuam?
Bandagens são frequentemente escolhidas como terapêutica para corrigir desalinhamentos do corpo, da coluna vertebral ou das extremidades e para servir como suporte, o que acaba normalizando o movimento ou postura inadequada, auxiliando na obtenção de melhores amplitudes de movimento pelo estímulo a mecanorreceptores cutâneos que modificam a propriocepção, ajustando estática e dinamicamente a contração muscular, melhorando, assim, deslocamentos do centro de gravidade (CG) pela manutenção do centro de pressão dentro da base de suporte do corpo, dificultando alterações no equilíbrio corporal.
Assim como qualquer outro procedimento fisioterapêutico, antes da aplicação é necessária a avaliação para verificação das possibilidades e indicações do método. Por meio da avaliação postural estática o fisioterapeuta observa desalinhamentos e desvios posturais que podem ser corrigidos pela bandagem.
Para realizar a aplicação, é necessário fazer o corte da fita de acordo com a região do corpo, o objetivo e comprimento adequado. Importante levar em consideração o tensionamento que será aplicado. Os principais tipos de cortes são:
- Corte “I” – Tem o objetivo de causar estímulo direcionado para determinada área e/ou crivagem;
- Corte “Y” – Tem o objetivo de causar estímulo em uma área maior e/ou mais ampla;
- Corte “X” – Tem o objetivo de estabilização articular e/ou reorganização postural;
- Corte “Leque” – Tem o objetivo de auxiliar na drenagem de edemas e hematomas.
Tipos de aplicação
- Banda – Primeiro ponto de contato para fixação na pele;
- Cauda – Proporção de tensionamento para fixação na pele;
- Âncora – Último ponto de contato para fixação na pele.
Uma das vantagens da bandagem elástica terapêutica é ser um instrumento prático, de fácil transporte, utilização e aplicação, o que favorece muito sua aceitação no meio terapêutico. Mas não significa de modo algum que seja um instrumento simplista, muito pelo contrário. A bandagem terapêutica, envolve técnicas e habilidades, as quais devem ser adequadamente aprendidas e treinadas. Ela só poderá ser um potente instrumento terapêutico quando nas mãos de profissionais com coerentes pensamentos clínicos.
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